quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Histórias de Natal, EPMVC 2014

Com o intuito de desejar a todos um Feliz Natal o "Folha da Música" publica "Um Natal Inesquecível" e "O meu Natal". 


Um Natal Inesquecível

Era Natal e toda a família estava reunida na casa da minha tia Rosalina. Como habitualmente, as crianças estavam a brincar na sala, perto da lareira, onde havia bonequinhos de Natal e luzinhas. Os adultos estavam divididos. As mulheres estavam na cozinha a preparar a ceia, enquanto falavam sobre comidas que já tinham provado. Os homens a falar dos Natais do seu tempo de infância e, pelo meio das saudosas histórias, soltavam sonorosas gargalhadas. A tradição mantinha-se…
A casa estava muito iluminada. Do lado de fora, só se viam luzinhas pequenas sempre a cintilar, enquanto, no seu interior, pouco mudava. Num canto da sala, perto da lareira, do lado oposto onde nós, crianças, nos encontrávamos, havia uma árvore de Natal muito iluminada e, à sua volta, estavam os presentes que tanto ansiávamos.
Eram nove da noite, quando os adultos decidiram fazer um jogo connosco o que nos alegrou, pois era sempre muito divertido: “Caça ao dinheiro”. Os adultos espalhavam pela sala e pela cozinha notas de 5 e de 10 euros. Para dificultar a tarefa, tínhamos de pegar numa vassoura pequena, segurá-la com as mãos, encostar a cabeça à parte de cima do cabo e andar à volta até ficarmos zonzos. Nós achávamos este jogo muito divertido, pois, quando queríamos ir para a esquerda, íamos para a direita, e vice-versa. Nesse dia, senti-me sortuda, pois consegui ganhar 50 euros.
Eram nove e meia. A toalha vermelha já estava posta em cima da grande mesa de madeira, com tostas e paté para as entradas do grande jantar. Pouco depois, veio o famoso bacalhau com batatas cozidas e couves. Todavia, para as crianças, havia atum e arroz. À sobremesa, não podiam faltar o delicioso bolo-rei, galetes, rabanadas, leite-creme, aletria, gelatina e coscorões com açúcar e canela. Terminado o jantar, os mais novos foram novamente brincar para perto da lareira e os que tinham sono foram dormir um pouco para, à meia-noite, abrirem os presentes que tanto esperavam. As mulheres foram para a cozinha arrumar a louça e ver televisão. Os homens, na grande mesa de madeira, já com uma toalha branca, jogavam às cartas com um ar muito competitivo.
Passado pouco tempo, já estávamos cansados de brincar. Ligaram-nos a televisão para vermos um filme. Sozinho em casa, o filme que é exibido todos os anos na televisão, mas, mesmo assim, continua a ser engraçado. Estava quase na hora de abrir os presentes e nós, crianças, não conseguíamos estar quietas com tanta ansiedade. Nem o sono nos parava! Quando faltavam dez minutos para a meia-noite, a minha mãe foi acordar os meus primos que tinham ido dormir. Finalmente, chegou o momento mais desejado. O relógio bateu as doze badaladas e todos começámos a abrir os respetivos presentes. Nesse Natal, recebi os jogos Bingo e Uno mais os 50 euros que ganhara no jogo “Caça ao dinheiro”.
Como todos os Natais, foi um bom momento em família. No entanto, este marcou-me particularmente, pelo facto de ter ganhado 50 euros, uma vez que nunca conseguia passar dos 15.
Neste momento, este Natal não passa de uma simples memória.


Joana Martins, 1ºCISP, Natal 2014



O Meu Natal
O meu Natal é simplesmente fantástico! Uma semana antes, já está uma grande agitação na casa da tia. Enfeites, flores, louça…Tudo a andar de um lado para o outro. Encomendas da pastelaria, as tias a preparar as rabanadas, a avó a apanhar couves e batatas da horta, o tio a matar o peru…
 Eu, como sempre, estou pronta para ajudar na decoração, que todos os anos fica lindíssima. Com flocos de neve e pinheiros de cartão, Pais Natais e bonecos de neve de pano, tudo fica magnificentemente decorado. O pinheiro parece de ouro com a luz das velas, e a mesa, a maravilha das maravilhas, com uma toalha vermelha com azevinhos, louça fina e branca como a neve, copos de cristal, talheres tão brilhantes que parecem mesmo prata… Mas o melhor de tudo vem agora! As rabanadas, o pudim, o bolo-rei, o pão de ló, os biscoitos de chocolate, as bolas de berlim, os bolos de chocolate, coco, morango, musse de chocolate e muitas outras deliciosas receitas que só as minhas tias sabem fazer. O bacalhau cozido, o bacalhau à braz, o peru e o leitão assados…
 Tantas coisas divertidas para fazer. Como não podia faltar, à meia-noite, abrem-se as prendas. No fim, vem a triste despedida, que só por momentos acontece, pois, no dia seguinte, encontramo-nos de novo.


Joana Rodrigues de Vilas Boas
1º CBI, Natal 2014



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Visita ao Museu Interativo Fábrica do Chocolate, 2014/2015

"There is nothing better than a friend, unless it is a friend with chocolate."
Charles Dickens (1812-1870), escritor britânico


A 16 de dezembro de 2014, no âmbito do projeto ContactAR-TE, Artes em Diálogo, o segundo ano do Curso Básico de Instrumento visitou o Museu Interativo Fábrica do Chocolate, em Viana do Castelo. A mesma visita foi realizada a 20 de janeiro pelo terceiro ano do Curso Básico de Instrumento. O tema da visita era “As origens do cacau e a sua viagem para a Europa”, mas muito mais se aprendeu sobre este alimento.

Há cerca de 4000 anos, já existiam cacaueiros na América Central. O interesse dos humanos pelas suas sementes surgiu quando estes observaram os macacos e esquilos a sugar a polpa viscosa e esbranquiçada das suas favas.

Os Maias foram os primeiros a plantar o cacaueiro, há mais de 3000 anos, e a prestar-lhe a devida importância, ou seja, começaram por mascar as sementes de cacau e utilizavam-nas, também, como moeda de troca de bens de consumo corrente.

A civilização Asteca, que habitou o mesmo território, continuou a tradição Maia e batizou o fruto de Cacahuatl, que significa ”cacau”, em Nauatle, a sua língua oficial. Foram os Astecas que começaram, também, a utilizar o chocolate como bebida. 

Para prepararem esta bebida amarga, picante, espumosa e energética, os Astecas torravam e moíam as sementes do cacau e misturavam-lhe água. De seguida, adicionavam-lhe algumas especiarias como malagueta, canela, pimenta ou baunilha e, por vezes, para a espessarem, juntavam-lhe farinha de milho. Chamavam-lhe “xocolatl” (do Nauatle xoco, que significa amargo, e atl, que significa água).

Os Astecas ofereciam-na aos soberanos, que a bebiam em momentos festivos e alguns rituais, e aos soldados, porque lhes dava energia.

Na região onde, atualmente, se situa o México, local que, em tempos, foi habitado pelo povo Maia e posteriormente pelo povo Asteca, ainda se mantém a tradição de beber chocolate com água, enquanto na Europa se prepara a bebida com leite.

A partir de registos feitos, em 1530, por Gonzalo Fernández (historiador e escritor espanhol), os Astecas colocavam a imagem do deus Quetzalcoatl no cimo de um poste. Este deus era venerado pelos Aztecas por ser considerado o jardineiro do paraíso e guardião da planta que enviou para a Terra: o cacaueiro. Além disso, fixavam, ainda, uma armação giratória a que estavam presas com cordas “crianças-pássaro”. A um dado sinal, esta armação precipitava-se no vazio, rodopiando no ar antes de atingir o solo, por entre o júbilo popular. Em redor do mastro, sessenta homens com a cabeça enfeitada de plumas multicores dançavam nus, com corpos pintados, ou disfarçados de mulheres. Eram acompanhados por músicos e por uma dezena de cantores.

Em 1576, Garcia de Palácios, explorador espanhol, envia ao rei de Espanha uma descrição dos aspetos culturais e geográficos da civilização Asteca, incluindo a descrição de alguns rituais relativos ao chocolate.

Hoje em dia, em alguns países da América Latina, a população ainda utiliza as favas de cacau como presente de noivado ou como oferenda aos mortos.

No Equador, a secagem das sementes ainda dá lugar à dança do cacau, ou seja, os índios percorrem a área onde as sementes se encontram a secar, cantando e revolvendo as favas avermelhadas ao sol.

Quando a expedição europeia, comandada por Cristóvão Colombo em 1502, ancorou na América Central, os Astecas, para provar que os exploradores eram bem-vindos, ofereceram-lhes sementes de cacau. Todavia, estes não viram nelas muita utilidade, a não ser a de moeda de troca com os indígenas. Segundo o historiador americano Hubert Howe Bancroft, “quatro favas compravam alguns vegetais, dez favas compravam uma mulher e um escravo custava 100”.

Só em 1519, quando Hernán Cortés (um conquistador e explorador espanhol) chegou ao atual México, o cacau passou a ser oficialmente conhecido. A civilização Asteca acreditava que Cortés era uma encarnação do já referido deus Quetzalcoatl, pois a chegada de Cortés coincidiu com o ce-acatl, o ano em que o deus prometeu voltar. Os Astecas acreditavam que ele viria “por onde o sol sai”, ou seja, por leste, precisamente por onde desembarcou o navegador.

No início, a expedição não prestou muita atenção à bebida amarga e de textura espessa. Porém, devido ao esgotamento das reservas de vinho, acabaram por se habituar e a bebida, adoçada com o açúcar de cana, começou a fazer parte do quotidiano.

Os missionários que acompanhavam os conquistadores bebiam-na durante o jejum (abstinência total da comida e bebida, exceto a água), porque tinha um poder reconstituinte. Em 1569, o papa Pio V, decidiu que o chocolate com água podia ser consumido sem que quebrasse o jejum, mas alguns religiosos consideravam que esta bebida continha poderes afrodisíacos. Após o falecimento do Papa, o problema voltou a surgir, agitando os meios religiosos, que trocaram comentários afrontosos, durante mais de um século.

Só em 1664, o Cardeal Francesco Maria Brancaccio afirmou que as bebidas não quebravam o jejum, nem o chocolate, não obstante o seu poder energético.

É comummente aceite que Cortés foi o primeiro a trazer o chocolate para o continente europeu servindo-o à corte Espanhola em Madrid misturado com especiarias e pimenta.
Em 1606, o florentino Antonio Carletti levou o chocolate para Itália, e aí surpreendeu os médicos italianos com o seu poder fortificante.

Em 1615 a bebida “xocolatl” é introduzida em França no casamento entre Luís XIII de França e Ana de Áustria, filha de Filipe III de Espanha. Em 1659, David Chaillou abriu a primeira loja de chocolate em Paris, tornando-se o “premier Chocolatier français“ e “Chocolatier du Roi“.

Em 1655, os ingleses conquistaram a Jamaica aos espanhóis (país situado na América Central, onde existiam plantações de cacau) e começam a importar o cacau para a Grã-Bretanha, primeiro como poção terapêutica e, depois, como bebida.

Em 1697, abriram os primeiros espaços de convívio dedicados à bebida de cacau, em Londres, denominados “Chocolate Houses”, que, na altura, competiam com as “Coffee Houses” (em 1675 existiam mais de 3000 “Coffee Houses” na Inglaterra e em 1700 as “Chocolate Houses” já existiam em número semelhante). No entanto, apenas a elite da sociedade Inglesa frequentava essas casas, devido ao elevado preço dos produtos.

A corte portuguesa começou a consumir chocolate a partir da segunda metade do século XVIII. D. João V e o Marquês de Pombal eram grandes apreciadores de chocolate.

Apesar de atualmente a Suíça ser um dos mais conceituados países produtores de chocolate do Mundo, só em 1750, através de comerciantes italianos, é que este país conheceu o produto.

No início do século XIX, a invenção da prensa de cacau hidráulica pelo holandês C. J. Van Houten contribuiu para um aumento do consumo do chocolate, uma vez que este passou a ser produzido a mais baixo custo e em grande quantidade. Em 1847, Josepf Fry, a viver em Inglaterra, criou a primeira barra de chocolate.

Com a mão-de-obra escrava, os preços do cacau e do açúcar também baixaram. Juntamente com a descida do preço do fabrico de chocolate e o aumento do nível de vida da população europeia, o chocolate passou a ser popularizado.

No início do século XX, o chocolate deixa de ser um alimento apenas fornecido à aristocracia, a governantes e a soldados, e passa a pertencer ao quotidiano de toda a população e, consequentemente, a expandir-se pelo Mundo.

Entre os maiores empresários chocolateiros da Revolução Industrial na Inglaterra está John Cadbury, fundador da Cadbury Limited. 

Na Europa, e contribuindo para o seu sucesso, o chocolate passa a estar associado às duas maiores festas do cristianismo - o Natal e a Páscoa.

Em 1830, começaram-se a produzir figuras de chocolate com a ajuda de moldes. Encontram-se variadas figuras, na época da Páscoa, muitas delas relacionadas com temas religiosos (cordeiro pascal, sino, ovo, peixe) ou profanos (coelho, galinha, etc.).

A fábrica de chocolates Avianense começou a produzir em 1914, em Viana do Castelo, e era gerida pela Sociedade Lima & Limas. Esta era a mais antiga fábrica de chocolate do país.

A fábrica começou por produzir tabletes, ovos da Páscoa, fantasias de chocolate (normalmente com motivos natalícios), cacau em pó, napolitanas e bombons de vários tipos, como “ o Imperador”, o mais conceituado, que era feito com amêndoa torrada nacional e chocolate de leite. A fábrica dedicava-se também à torrefação de cevada.

Texto baseado no trabalho de Ana Margarida Lima Alves, de Abril de 2011











                                                



























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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Em breve, na EPMVC, uma exposição intitulada: "Só paro na Lua, dos Descobrimentos à Exploração Espacial" (ContactAR-TE, Artes em Diálogo – A Viagem)


Paramos e pensamos... o que haverá de diferente no espaço e nas águas dos oceanos?



As primeiras tentativas portuguesas de explorar o Atlântico ocorreram no ano de 1336, quando D. Afonso IV reinou Portugal.
Em 1415, após a conquista de Ceuta, desenvolveu-se a exploração dos mares desconhecidos em busca de novas terras.
As motivações para a empresa de descoberta foram essencialmente, embora não unicamente, de carácter económico: procurar acesso direto a fontes de fornecimento de trigo, de ouro ou de escravos e, mais tarde, de especiarias orientais.
 Em todas estas áreas, o conhecimento científico acumulado em Portugal e dado a conhecer por toda a Europa legitimou a afirmação de que se aprendia, então, mais num dia com os portugueses do que em toda a Antiguidade.
O impulso inicial das descobertas levou os navegadores a percorrerem toda a costa ocidental de África, contactando com as respetivas populações e estabelecendo feitorias e outros pontos de apoio ao comércio intercontinental. No entanto, foi a entrada no Oceano Índico, no final do século XV, com o dobrar do Cabo da Boa Esperança (Bartolomeu Dias, 1487/1488) e com a viagem de Vasco da Gama até à Índia, em 1498, que permitiu um maior alargamento dos horizontes, abrindo o caminho à influência e ao domínio portugueses num vasto mundo que ia da costa de Moçambique ao Japão.
Enquanto Portugal tentava chegar às índias, contornando o litoral africano, um genovês, Cristóvão Colombo, buscava financiamento para lá chegar também. Os reis católicos de Espanha apoiaram o projeto e, em 1492, do porto de Paios saíram a nau "Santa Maria", comandada por Colombo, e as caravelas "Pinta" e "Nina", comandadas pelos irmãos Pinzon, em direção às índias. A 12 de outubro de 1492, Colombo aportou na ilha de Guanaani, que foi batizada de San Salvador, na América Central.
Assim, Cristóvão Colombo chegou às Américas, convencido de que estava a chegar às índias pelo Ocidente. Por esse motivo, chamou índios aos indígenas locais.

Segundo a historiografia, coube a Américo Vespúcio a constatação de que essas terras formavam um novo continente, que leva o nome América em sua homenagem.
Naquela época, os navegadores usavam o astrolábio, a bússola, a balestilha e o quadrante, a carta náutica e a navegação astronómica para se orientarem nas suas viagens marítimas.
Pouco depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral descobre a costa do atual Brasil (Páscoa de 1500), dando maior dimensão de grandeza a um império que, a partir de então, se espalha por três continentes.

Passados 625 anos, vieram outras explorações, que não as marítimas nem terrestres: a exploração espacial. No dia 12 de abril de 1961, concretizou-se um dos grandes sonhos do Homem, a primeira viagem espacial. O cosmonauta Yuri Alekseyevich Gagarin ficou para a posteridade como o primeiro homem a entrar no espaço, completando a órbita terrestre em 1h48m, dentro da nave espacial russa “Vostok 1”.
Para esta viagem espacial, Gagarin foi obrigado a realizar uma completa preparação psicológica e tecnológica, para que, no final do voo, o astronauta se lembrasse de pormenores importantes para o avanço da corrida ao espaço e decisivos para futuras viagens.
Enquanto passava por África, o piloto-automático apontou a “Vostok 1” para a Terra e ativou o foguetão para a retirar de órbita. Este foi um dos momentos mais importantes e mais tensos da missão, tanto para o piloto da nave espacial como para aqueles que o acompanhavam em Terra. Isto porque, durante os testes, esta operação não foi bem-sucedida (em duas das cinco experiências).
Depois deste feito empreendido sob as ordens da então União Soviética, Gagarin foi apelidado de "Colombo do Cosmos". O cosmonauta russo tornou-se o primeiro ser humano a completar uma volta em torno da Terra no espaço. 
Em maio de 1961, o presidente John Kennedy prometeu que, até o final da década, um norte-americano pisaria na Lua. O passo seguinte foi de John Glenn, a 20 de fevereiro de 1962, com três voltas em torno da Terra.
Enquanto isso, os técnicos e engenheiros soviéticos continuavam a impressionar o mundo. Em 1963, Valentina Tereshkova foi a primeira mulher no espaço sideral; dois anos depois, o cosmonauta Alexei Leonov foi o primeiro a flutuar por dez minutos fora de sua cápsula; e, no ano seguinte, o módulo “Luna 9” pousou na Lua.
Em 1969, o norte-americano Neil Armstrong seria o primeiro ser humano a pisar a Lua. Armstrong foi o autor da frase mais famosa das explorações espaciais: "Este é um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade."


Trabalho realizado em: Ciências Físicas e Naturais e Ciências Humanas e Sociais – História e Geografia